OAB/SE se reúne com representantes do Banco do Brasil

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Sergipe, representada pelo secretário geral, Sérgio Aragão e pelo Conselheiro Seccional, Marcel Fortes, esteve reunida na tarde desta terça-feira (29), com representantes do Banco do Brasil, na sede da instituição em Aracaju. O objetivo principal da reunião foi o de discutir demandas levadas pelos advogados.

Na ocasião foram debatidos novamente os problemas acerca da dificuldade de recebimento da Requisição de Pequeno Valor (RPV). Algumas agências do estado estão exigindo documentos desnecessários, como por exemplo, uma procuração autenticada em cartório, que não é adequada para esse tipo de procedimento e que nem todos os beneficiários têm a possibilidade de fazê-la, o que prejudica ainda mais o pagamento da RPV.

O gerente responsável pelas agências de Sergipe, João Rogério da Silva, explicou quais providências o Banco do Brasil irá tomar para solucionar esses problemas. “Vamos fazer uma orientação padronizada para que todas as agências adotem o mesmo procedimento. Não existe a obrigatoriedade de fazer essa procuração que está sendo pedida em algumas agências. Como conversamos aqui na reunião ela pode muito bem ser substituída pela digital do beneficiário com duas testemunhas assinando, uma delas pode ser o próprio advogado dele” explicou João Rogério.

Outra demanda apresentada foi com relação ao advogado que vai sacar as RPVs dos seus clientes. “A ideia é que quando o advogado for sacar com procuração ele não precise juntar o comprovante de residência do beneficiário, mas apenas o comprovante do próprio advogado, que é quem está fazendo o saque. O que facilita todo o procedimento”, adiantou Marcel Fortes, Conselheiro Seccional.

Para o secretário geral da OAB/SE, Sérgio Aragão, o resultado da reunião foi positivo. “Mais uma vez sentimos que foi bem proveitosa a reunião. Eles realmente pararam para analisar os pleitos dos colegas advogados e novamente foi aberto um canal de discussão sobre os problemas para se pensar em uma tentativa de resolução. Ficamos a espera de uma resposta formal do banco sobre essas demandas e, a partir daí, se for necessária a intervenção da OAB junto ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região ou a qualquer outro lugar, tomaremos esse rumo, mas primeiro temos que esperar a resposta do Banco do Brasil, registrou Sérgio Aragão.

 

Fonte: OAB/SE

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